quinta-feira, 25 de junho de 2009

HELIOS, O DEUS DO SOL

Querido amigo diário,
Ontem, eu passeava com a minha amada, Psiquê, pelos bosques do Olimpo. Deitados sob a sombra de ipê roxo, admirávamos a beleza e a vitalidade do Astro Sol. De repente, como se fosse uma mestra no assunto Astronomia Mitológica, Psique começou a falar-me sobre Hélios, o deus do Sol.
Segundo ela, o Sol é personificado em várias mitologias: os gregos o chamavam de Helios e os romanos o chamavam de Sol. E sendo deus do Sol, Helios era imaginado passeando em uma carruagem puxada por cavalos através do céu, trazendo luz para a Terra. A jornada do Sol, naturalmente, começava no leste e terminava no oeste, local onde Helios completava sua ronda diária e flutuava de volta para o seu palácio no leste em uma taça dourada.
Psique disse-me ainda que Helios era o filho de dois Titãs - Theia e Hyperion e, por conseguinte, era também o irmão de Eos (a deusa da alvorada) e Selene (a deusa da Lua). Minha amada ressaltou que a deusa da alvorada, Eos, começa o cortejo da manhã, seguida atentamente pelo seu irmão Hélios, e que existem vários mitos nos quais Helios toma parte. Um dos mais memóráveis entre estes contos é a lenda de Phaethon. O Sol também aparece na triste história da infortunada ninfa Clytie. Entretanto, Helios é, na melhor das hipóteses, um tipo de espião celestial, de quem não muita coisa pode ser mantida em segredo.
De acordo com o que me dissera Psique, Helios também era o pai de alguns importantes personagens mitológicos. Com sua esposa, a oceânide Perseis, Helios teve três filhos lendários - Circe, Pasiphae e Aeetes. O casal teve vários outros filhos menos ilustres. O deus também teve numerosos relacionamentos com mulheres que resultaram no nascimento de descendentes. A já mencionada Phaethon, por exemplo, era o produto de uma destas uniões. Estes "filhos do Sol" são, algumas vezes, citados como Heliades na mitologia e literatura.
Pois é, diário amigo, o que posso notar é que vivo num Universo de Perversão e nada mais posso esperar do meu mundo. Resta-me, apenas, continuar frequentando as sessões
de psicanálise.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

OS CENTAUROS
(Wikipédia)

Querido diário,
A noite passada eu tive um pesadelo horrível: sonhei que o Olimpo estava sendo invadido por uma manada de Centauros que queriam sequestrar nossas ninfas.
De acordo com a nossa mitologia, os centauros são uma raça de seres com o torso e cabeça de humano e o corpo de cavalo que viviam nas montanhas de Tessália e repartiam-se em duas famílias:
Uma, os filhos de Ixiom e Nefele, a nuvem de chuva, que simbolizavam a força bruta, insensata e cega. Alternativamente, consideravam-se filhos de Kentauros (o filho de Ixiom e Nefele) e algumas éguas magnésias, ou de Apolo e Hebe. Conta-se que Ixiom planejava manter relaçôes sexuais com Hera, mas Zeus, o seu marido, evitou-o moldeando uma nuvem com a forma de Hera. Posto que Ixiom é normalmente considerado o ancestral dos centauros, pode se fazer referência a eles poeticamente como Ixiónidas.
Outra, os filhos de Filira e Cronos, dentre os quais o mais célebre era Quirão, amigo de Héracles, representavam, ao contrário, a força aliada à bondade, a serviço dos bons combates.
Os centauros são muito conhecidos pela luta que mantiveram com os lapitas, provocada pelo seu intento de raptar Hipodamia no dia da sua boda com Piritoo, rei dos lapitas e também filho de Ixiom. A discussão entre estes primos é uma metáfora do conflito entre os baixos instintos e o comportamento civilizado na humanidade. Teseu, um herói e fundador de cidades que estava presente, inclinou a balança do lado da ordem correcta das coisas, e ajudou Piritoo. Os centauros fugiram.
Inclusive, diário amigo, o centauro aparece na iconografia cristã como uma besta infernal, tentadora de donzelas. Às vezes aparece baixo a forma de onocentauro, mistura de homem e burro com exagerados atributos sexuais.
Acordei apavorado, mas logo tranquilizei-me quando percebi que tudo não passara de um pesadelo.