segunda-feira, 23 de novembro de 2009

NIX, PERSONIFICAÇÃO DA NOITE

(Wikipédia)

Meu querido amigo diário,

Hoje tomei conhecimento de uma história fabulosa e intrigante a história de Nix, a deusa grega Nix que é a personificação da noite.

Uma das melhores fontes de informação sobre essa deusa provém da teogonia de Hesíodo. Ele afirma que a Noite era filha do Caos, o que a torna uma das primeiras criaturas a emergir do vazio. Isso significa que Nix era irmã de algumas das mais antigas divindades da mitologia grega, incluindo Érebo(a Escuridão), Gaia(a mãe Terra), Tártaro(Trevas abismais) e eu (o amor da criação). Dessas forças primordiais sobreveio o resto dos deuses gregas.

Ela deu origem a um enorme número de crias. Algumas dessas crianças da Noite eram Éris (a Discórdia ou Altercação), as moiras (Cloto, Lachesis e Atropos), Nêmesis (a ética), as queres (morte em batalha), Oizus (a miséria), os Oniros (a legião dos sonhos), e os irmão gêmeos Hipnos (Deus do sono) e Tânatos (Deus da morte). Conquanto esses seres nasceram de deusas isoladas, sem um pai, Nix também teve filhos do deus Érebo. Dele, a divindade deu à luz Éter, o ar e Hemera, o Dia.

Os mais místicos costumam dizer que Nix é a patrona das feiticeiras e bruxas, por quem é cultuada, pois acreditam que ela dá fertilidade à terra para brotar ervas encantadas, e também acreditam que ela tem total controle sobre a vida e a morte, tanto de homens como de Deuses. Talvez por isso, o Todo Poderoso Zeus, meu pai, tenha um enorme respeito e temível pavor da Deusa da Noite.

Nix aparece ora como uma deusa benéfica que simboliza a beleza da noite (semelhante a Leto) e ora como cruel deidade Tartárea, que profere maldições e castiga com terror noturno (Hécate e Astéria). Dizem, inclusive, que ela é a primeira rainha do mundo das Trevas e que tem dons proféticos, e que foi ela quem criou a arma que Gaia entregou a Cronos para destronar Urano. Comenta-se, também, pelo Olimpo que Nix conhece o segredo da imortalidade dos Deuses, podendo tirá-la e transformar um Deus em mortal, como ela fez com Cronos após este ser destronado por Zeus.

E seguindo a tradição incestuosa do Olimpo, Nix desposou Érebo, seu irmão, de quem teve o Éter (luz celestial) e Hemera (Dia). Mas sozinha, sem se unir a nenhuma outra divindade, mostrou-se uma boa parideira procriando ainda o inevitável e inflexível Moros (as Sortes), Kera (destina o tipo de morte o destino do homem em seus momentos finais), a Tânatos (Morte), Hipnos (o Sono), Oniro (a legião dos Sonhos), Momos (escarnio), Oizus (miséria), as Hespérides (Tarde), guardadoras dos pomos de ouro, as desapiedadas Moiras (Deusas do destino), a divina Nêmesis (Deusa da retribuição), Apate (engano,fraude), Filotes (amizade) , Geras (velhice) Éris (Discórdia) Limos (a fome), Ftono (inveja), Ênio (Belona, deusa da carnificina) Lissa (a loucura) e Caronte, o barqueiro do rio Aqueronte do mundo dos mortos (que transporta as almas dos mortos entre o mundo dos vivos para o mundo dos mortos).

Diário amigo, diante de tudo que fiquei sabendo sobre essa encantadora (e assustadora) deusa, cheguei à conclusão que muito tenho ainda muito a gastar com idas e vindas ao psicanalista.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

MEU “AMIGO” ZÉFIRO, O VENTO DO OESTE
(Wikipédia)


Amigo Diário,
Depois de algum tempo ausente, resolvi passear pelos bosques do Olimpo. Lá chegando, encontrei um velho conhecido: Zéfiro, o vento do Oeste. Ele é filho de Eos (a aurora) e Astreu. Foi casado com Íris e vivia numa caverna da Trácia. Os seus irmãos são Bóreas, Nótus e Eurus, todos Titãs.
O mito do vento Zéfiro ou Favónio diz que este fecundava as éguas de certa região da Lusitânia tornando os cavalos dessa zona invulgarmente velozes. Um outro dos mitos em que Zéfiro aparece mais proeminentemente é o de Jacinto, um belo e atlético príncipe espartano. Zéfiro enamorou-se de Jacinto e cortejou-o, tal como Apolo. Ambos competiram pelo seu amor, que veio a escolher Apolo, fazendo que Zéfiro enlouquecesse de ciúmes. Mais tarde, ao surpreendê-los praticando o lançamento do disco, Zéfiro soprou uma rajada de vento sobre eles, fazendo com que o disco golpeasse Jacinto na cabeça ao cair. Quando Jacinto morreu, Apolo criou a flor homonima com o seu sangue.
Na minha história com Psiquê, foi Zéfiro quem a serviu a mim, transportando-a até a minha morada.
Zéfiro é também considerado uma brisa suave ou vento agradável, pois era o mais suave de todos os ventos tido por benfazejo, frutificante e mensageiro da Primavera.
Pois é, diário amigo, apesar da vida um tanto quanto promíscua de Zéfiro, devo muito a ele, pois não fosse a sua intervenção, hoje talvez eu não tivesse o amor da minha Psiquê.