segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PANDORA
(Wikipedia)

Meu querido diário,
Hoje, conheci um pouco da história da minha irmã mais velha, Pandora, que na mitologia grega, foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu em roubar dos céus o segredo do fogo.
Pandora era a filha primogênita de Zeus que, aos 9 anos de idade, recebeu de presente de seu pai o colar usado por Prometeu que foi retirado dele ao pagar a sua pena por roubar o fogo dos deuses. Pandora, então, arranjou uma caixa para pôr seu colar, a mesma caixa em que ela guardou a sua mente e as lembranças de seu primeiro namorado, cujo nome era Narciso. A caixa podia apenas guardar bens de todo o tipo, com exceção de bens materiais. Como o colar era um bem material, ele se auto-destruiu.
Para Pandora, o colar tinha valor sentimental, o que a fez chorar por muitos dias seguidos sem parar. Como a caixa guardava lembranças com a intenção de sempre recordar-las ao "dono", Pandora sempre se sentia triste. Tentou destruir a caixa para ver se ela se esquecia do fato, mas não funcionou, a caixa era fruto de um grande feitiço, que a impedia de ser destruída. Pandora então, aos 36 anos, se matou. Não aguentou viver mais de 27 anos com aquela "maldição".
Uma pena, amigo diário, pois dizem que ela era lindíssima, porém cheia de mistérios intrigantes.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

ÁRTEMIS, A IRMÃ GÊMEA DE APOLO
(Wikipédia)


Meu querido diário,
Na conversa que tive com Apolo, quando, na semana passada, encontrei-o no bosque, ele falaou-me sobre Ártemis, sua irmã gêmea. Disse-me ele que ela é uma deusa ligada inicialmente à vida selvagem e à caça e que durante os períodos Arcaico e Clássico, foi considerada filha de Zeus e de Leto; Mais tarde, associou-se também à luz da lua e à magia. Disse-me, ainda, Apolo que em Roma, Diana tomava o lugar de Ártemis, frequentemente confundida com Selene ou Hécate, também deusas lunares.
Segundo ele, o mito de Ártemis começa logo à nascença. Ao ficar grávida, a sua mãe incorreu na ira de Hera que a perseguiu a ponto de nenhum lugar, com receio da deusa rainha, querer recebê-la quando estava preste a dar à luz. Quando finalmente, na ilha de Delos, a receberam, Ilítia, filha de Hera e deusa dos partos, estava retida com a mãe no Olimpo. Letó esperava gêmeos, e Ártemis, tendo sido a primeira a nascer, revelou os seus dotes de deusa dos nascimentos auxiliando no parto do seu irmão gêmeo, Apolo.
Ela é também conhecida como Cíntia, devido ao seu local de nascimento, o monte Cinto.
Deusa da caça e da serena luz, Ártemis é a mais pura e casta das deusas e, como tal, foi ao longo dos tempos uma fonte inesgotável da inspiração dos artistas. Zeus, seu pai, presenteou-a com arco e flechas de prata, além de uma lira do mesmo material (seu irmão Apolo ganhou os mesmos presentes, só que de ouro). Todos eram obra de Hefesto, o Deus do fogo e das forjas, que era um dos muitos filhos de Zeus, portanto também irmão de Ártemis. Zeus também lhe deu uma corte de Ninfas, e fê-la rainha dos bosques. Como a luz prateada da lua, percorre todos os recantos dos prados, montes e vales, sendo representada como uma infatigável caçadora.
Sarcasticamente, Apolo contou-me que, apesar do seu voto de castidade, Ártemis se apaixonou perdidamente pelo jovem Orion, e se dispôs a consorciá-lo, porém ele, enciumado, impediu o enlace da irmã com Órion mediante uma grande perfídia: achando-se em uma praia, em sua companhia, desafiou-a a atingir, com a sua flecha, um ponto negro que indicava a tona da água, e que mal se distinguia, devido à grande distância. Ártemis, toda vaidosa, prontamente retesou o arco e atingiu o alvo, que logo desapareceu no abismo no mar, fazendo-se substituir por espumas ensanguentadas. Era Orion que ali nadava, fugindo de um imenso escorpião criado por Apolo para persegui-lo. Foi nessa hora, diário querido, que fiquei conhecendo o lado cruel e possessivo de Apolo.
Mas ao saber do desastre, Ártemis, cheia de desespero, conseguiu, do pai, que a vítima e o escorpião fossem transformados em constelação. Quando a de Órion se põe, a de escorpião nasce, sempre perseguindo-o, mas sem nunca alcançá-lo.
Poís é, amigo diário, quem tem um irmão como esse, não precisa jamais de inimigos;

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

APOLO, O MULTIDEUS
(Wikipedia)

Meu diário querido,
Sabe quem hoje encontrei passeando pelo bosque, ladeado de belas Ninfas? Apolo, o filho de Zeus e Leto e irmão gémeo de Ártemis (deusa da caça), um dos mais importantes e multifacetados deuses do Olimpo. Nas mitologias grega, romana e etrusca, Apolo foi identificado como o deus da luz e do sol, da verdade e da profecia, do pastoreio, do tiro com arco, da beleza, da medicina e da cura, da música, da poesia e das artes (que cara poderoso!!!).
A partir do século III ele também foi identificado com Hélios, deus do sol, pois era antes o deus da luz, e por paralelismo a sua irmã foi identificada com Diana, a deusa da lua. Mais tarde ainda, foi conhecido principalmente como uma divindade solar.
Sendo o patrono do Oráculo de Delfos, ele é o deus dos adivinhos e profetas. Sua ligação com a Medicina se faz pelo seu poder de atrair pragas e a morte súbita, e também através de seu filho Asclépios. Possuindo no mito um rebanho de gado, é o deus dos pastores e defensor dos rebanhos e manadas. Protege os colonos em terras estrangeiras, lidera as Musas e é o diretor de seu coro. Recebendo de Hermes a lira, firmou sua posição como o deus da Música, e é homenageado com uma forma especial de hino, o peã. Finalmente, Apolo é o deus dos jovens rapazes, ajudando na transição para a idade adulta. Assim, ele é sempre representado como um jovem, frequentemente nu, para simbolizar a pureza e a perfeição.
Apolo representa ainda a harmonia, a moderação, a ordem e a razão, em contraste complementar a Dionísio, o deus do êxtase e da desordem.
Vulgarmente falando, diário amigo, Apolo é o cara!...