segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

ÁRTEMIS, A IRMÃ GÊMEA DE APOLO
(Wikipédia)


Meu querido diário,
Na conversa que tive com Apolo, quando, na semana passada, encontrei-o no bosque, ele falaou-me sobre Ártemis, sua irmã gêmea. Disse-me ele que ela é uma deusa ligada inicialmente à vida selvagem e à caça e que durante os períodos Arcaico e Clássico, foi considerada filha de Zeus e de Leto; Mais tarde, associou-se também à luz da lua e à magia. Disse-me, ainda, Apolo que em Roma, Diana tomava o lugar de Ártemis, frequentemente confundida com Selene ou Hécate, também deusas lunares.
Segundo ele, o mito de Ártemis começa logo à nascença. Ao ficar grávida, a sua mãe incorreu na ira de Hera que a perseguiu a ponto de nenhum lugar, com receio da deusa rainha, querer recebê-la quando estava preste a dar à luz. Quando finalmente, na ilha de Delos, a receberam, Ilítia, filha de Hera e deusa dos partos, estava retida com a mãe no Olimpo. Letó esperava gêmeos, e Ártemis, tendo sido a primeira a nascer, revelou os seus dotes de deusa dos nascimentos auxiliando no parto do seu irmão gêmeo, Apolo.
Ela é também conhecida como Cíntia, devido ao seu local de nascimento, o monte Cinto.
Deusa da caça e da serena luz, Ártemis é a mais pura e casta das deusas e, como tal, foi ao longo dos tempos uma fonte inesgotável da inspiração dos artistas. Zeus, seu pai, presenteou-a com arco e flechas de prata, além de uma lira do mesmo material (seu irmão Apolo ganhou os mesmos presentes, só que de ouro). Todos eram obra de Hefesto, o Deus do fogo e das forjas, que era um dos muitos filhos de Zeus, portanto também irmão de Ártemis. Zeus também lhe deu uma corte de Ninfas, e fê-la rainha dos bosques. Como a luz prateada da lua, percorre todos os recantos dos prados, montes e vales, sendo representada como uma infatigável caçadora.
Sarcasticamente, Apolo contou-me que, apesar do seu voto de castidade, Ártemis se apaixonou perdidamente pelo jovem Orion, e se dispôs a consorciá-lo, porém ele, enciumado, impediu o enlace da irmã com Órion mediante uma grande perfídia: achando-se em uma praia, em sua companhia, desafiou-a a atingir, com a sua flecha, um ponto negro que indicava a tona da água, e que mal se distinguia, devido à grande distância. Ártemis, toda vaidosa, prontamente retesou o arco e atingiu o alvo, que logo desapareceu no abismo no mar, fazendo-se substituir por espumas ensanguentadas. Era Orion que ali nadava, fugindo de um imenso escorpião criado por Apolo para persegui-lo. Foi nessa hora, diário querido, que fiquei conhecendo o lado cruel e possessivo de Apolo.
Mas ao saber do desastre, Ártemis, cheia de desespero, conseguiu, do pai, que a vítima e o escorpião fossem transformados em constelação. Quando a de Órion se põe, a de escorpião nasce, sempre perseguindo-o, mas sem nunca alcançá-lo.
Poís é, amigo diário, quem tem um irmão como esse, não precisa jamais de inimigos;

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