quinta-feira, 19 de novembro de 2009

MEU “AMIGO” ZÉFIRO, O VENTO DO OESTE
(Wikipédia)


Amigo Diário,
Depois de algum tempo ausente, resolvi passear pelos bosques do Olimpo. Lá chegando, encontrei um velho conhecido: Zéfiro, o vento do Oeste. Ele é filho de Eos (a aurora) e Astreu. Foi casado com Íris e vivia numa caverna da Trácia. Os seus irmãos são Bóreas, Nótus e Eurus, todos Titãs.
O mito do vento Zéfiro ou Favónio diz que este fecundava as éguas de certa região da Lusitânia tornando os cavalos dessa zona invulgarmente velozes. Um outro dos mitos em que Zéfiro aparece mais proeminentemente é o de Jacinto, um belo e atlético príncipe espartano. Zéfiro enamorou-se de Jacinto e cortejou-o, tal como Apolo. Ambos competiram pelo seu amor, que veio a escolher Apolo, fazendo que Zéfiro enlouquecesse de ciúmes. Mais tarde, ao surpreendê-los praticando o lançamento do disco, Zéfiro soprou uma rajada de vento sobre eles, fazendo com que o disco golpeasse Jacinto na cabeça ao cair. Quando Jacinto morreu, Apolo criou a flor homonima com o seu sangue.
Na minha história com Psiquê, foi Zéfiro quem a serviu a mim, transportando-a até a minha morada.
Zéfiro é também considerado uma brisa suave ou vento agradável, pois era o mais suave de todos os ventos tido por benfazejo, frutificante e mensageiro da Primavera.
Pois é, diário amigo, apesar da vida um tanto quanto promíscua de Zéfiro, devo muito a ele, pois não fosse a sua intervenção, hoje talvez eu não tivesse o amor da minha Psiquê.

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