terça-feira, 22 de setembro de 2009

PSIQUÊ E EU, A LENDA
(Wikipédia)

Diário amado,
Certa vez, Afrodite desabafou-se com Métis, queixando-se que eu, seu filho, continuava sempre criança. A deusa da prudência lhe explicou que era porque eu era muito solitário. Disse ainda que eu haveria de crescer se tivesse um irmão. Antero nasceu e, pouco depois, casei-se com Psiquê, com a condição de que ela nunca pudesse ver o meu rosto, pois isso significaria perder-me. Mas Psiquê, induzida por suas invejosas irmãs, observou meu rosto à noite sob a luz de uma vela. Encantada com a minha beleza (e, talvez, com a minha falta de modéstia), se distraiu e deixou cair uma gota de cera sobre o meu peito. Acordei-me e, irritado com a traição de Psiquê, abandonei-a. Ela ficou pertubada e passou a vagar pelo mundo até se entregar à morte. Eu, que também sofri pela separação, implorei a Zeus para que tivesse compaixão de nós. Zeus atende-me e, então, resgatei minha esposa e passamos a viver apaixonadamente no Olimpo. Psiquê e eu tivemos trigêmeos: Eros II, Volúptas e Volúptia.

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