segunda-feira, 17 de agosto de 2009

ESCULÁPIO, O DEUS DA MEDICINA E DA CURA

Querido diário,
Depois do encontro com Ifigênia, fomos Psiquê e eu procurar um médico, pois minha amada não estava sentindo-se bem. Chegando ao consultório, vi uma moldura com a imagem de um homem barbudo, com o ombro direito descoberto, de olhar sereno ao horizonte. Seu braço esquerdo, sempre aparece apoiado num cajado, confundido às vezes com o caduceu de Mercúrio, que possui duas serpentes, enquanto em volta de seu bastão há apenas uma serpente, pendurada na parede. Perguntei à secretária quem era aquele homem e ela me disse que se tratava de Esculápio, o deus romano da medicina e da cura. Disse-me ainda tratar-se de um deus herdado diretamente da mitologia grega, na qual tinha as mesmas propriedades, mas um nome sutilmente diferente: Asclépio.
Segundo reza o mito, Esculápio nasceu como mortal, mas depois da sua morte foi-lhe concedida a imortalidade, transformando-se na constelação Ofiúco. Dentre seus filhos encontram-se Hígia - deusa da saúde pública -, Panacéia - deusa da farmácia -, Podalírio, Macaão e Telésforo.
Depois de algum tempo, Esculápio passou a ser considerado como filho de Apolo com a mortal Corônis, tendo então o poder de curar aos enfermos. Anos mais tarde o bordão de Esculápio se transformaria no símbolo da medicina.
Pois é, diário amigo, a cada dia que passa, descubro novas e fascinantes histórias aqui no Olimpo. Estou pensando seriamente em ser historiador, pois muitas todas essas novas descobertas estão levando-me ao fascínio e ao êxtase.

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