segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

PÃ, O DEUS DOS BOSQUES E DO CAMPO
(Wikipédia)


Meu amado e confidente diário,

Hoje pela manhã, quando fazia minha costumeira caminhada matutina pelo bosque, advinha só que encontrei!... Ele memso! Pã, o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega, que reside em grutas e vaga pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas.
Eu não o conhecia e ao encontrá-lo levei um baita susto, pois pensei ter encontrado em meu caminho uma horripilante e faminta fera que iria devorar-me, pois ele é metado bicho e metade gente. É representado com orelhas, chifres e pernas de bode.
Vendo que eu fiquei apavorado, ele pediu-me calma e apresenou-se como Pã, o deus daquele magnífico lugar; um amante da música que traz sempre consigo uma flauta. Disse ainda que é temido por todos aqueles que necessitam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispõem a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que são atribuídos a ele; daí o nome pânico. Os latinos chamam-no também de Fauno e Silvano.
Continuou ele dizendo-me que tornou-se símbolo do mundo pagão por ser associado à natureza e simbolizar o universo. Em Roma e chamado de Lupércio, o deus dos pastores.

Ele falou-me ainda da sua paixão pela ninfa Arcadiana Syrinx, que rejeitou com desdém o seu amor, recusando-se a aceitá-lo como seu amante pelo fato de ele não ser nem homem, nem bode. Pã então perseguiu-a, mas Syrinx, ao chegar à margem do rio Ladon e vendo que já não tinha possibilidade de fuga, pediu às ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua forma. Estas, ouvindo as suas preces, atendem o seu pedido transformando-a em bambu. Quando Pã a alcançou e a quis agarrar, não havia nada, exceto o bambu e o som que o ar produzia ao atravessá-lo.
Quando, ao ouvir este som, Pã ficou encantado e resolveu então juntar bambus de diferentes tamanhos, inventando um instrumento musical ao qual chamou syrinx, em honra à ninfa. Este instrumento musical é conhecido mais pelo nome de Flauta de Pã, em honra ao próprio deus.
Disse-me também o deus Pã que é um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra Amaltéia (Esse Zeus, heim!... não perdoava nada nem ninguém!). Seu grande amor no entanto foi Selene, a Lua. Em uma versão egípcia, Pã estava com outros deuses nas margens do Rio Nilo e surgiu Tífon, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e Pã, assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra; a parte submersa adotou uma aparência aquática. Zeus considerou este estratagema de Pã muito esperto e, como homenagem, transformou-o va constelação de Cápricórnio.
Pois é, diárioamigo, medo que senti quando o encontrei no bosque transformou-se em encatamento e êxtase, tamanha é a beleza da história que me fora contada por ele, Pã, o deus dos bosques e do campo.

Um comentário:

Anônimo disse...

larga de bobagem e vai connhecer a verdade que e JESUS.