Meu querido diário,
Depois
de um longo e tenebroso inverno, resolvi folhear suas páginas e notei que há
muito tempo não escrevo-lhe nada. E relendo o que já foi escrito, algumas
histórias foram, fantasticamente, surgindo em minha mente. Notei, ainda, que em
meio aos meus escritos não foi relatado o meu encontro com Pégaso, o cavalo
alado cujo simbolismo está ligado à imortalidade.
Diz a lenda que
a figura de Pégaso é originária da mitologia grega, presente no mito de Perseu
e Medusa, e que ele nasceu do sangue de Medusa quando esta foi decapitada pelo
filho de Danae com Zeus. Medusa (monstro que transformava em pedra qualquer um
que olhasse em seus olhos) estava grávida de Poseidon naquela época. Havendo
feito brotar, com uma patada, a fonte Hipocrene, Pégaso tornou-se o símbolo da
inspiração poética.
Há, também,
relatos de que após ter matado a poderosa Quimera (figura mística caracterizada
por uma aparência híbrida de dois ou mais animais), Belerofonte montou Pégaso -
após domá-lo com ajuda de Atena e da rédea de ouro - e em seguida tentou usá-lo
para chegar ao Olimpo. Mas Zeus fez com que o cavalo alado derrubasse seu
cavaleiro, fazendo-o ser picado por uma vespa, e Belerofonte morreu devido à
grande altura. Zeus o recompensou transformando-o na constelação de pegasus,
onde deveria - dali em diante - ficar à serviço do deus dos deuses.
Pois é, querido
diário!... fiquei sabendo que quando Zeus mandou aquela vespa picar
Belerofonte e este caiu do cavalo alado, Atena ordenou que o chão ficasse
macio. Dessa forma, o cavaleiro de Pégaso não morreria com a queda, mas essa é
uma outra história que, após saber melhor dos detalhes, aqui escreverei num
futuro bem próximo.
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