segunda-feira, 18 de março de 2013

PÉGASO, O CAVALO ALADO


Meu querido diário,

            Depois de um longo e tenebroso inverno, resolvi folhear suas páginas e notei que há muito tempo não escrevo-lhe nada. E relendo o que já foi escrito, algumas histórias foram, fantasticamente, surgindo em minha mente. Notei, ainda, que em meio aos meus escritos não foi relatado o meu encontro com Pégaso, o cavalo alado cujo simbolismo está ligado à imortalidade.
Diz a lenda que a figura de Pégaso é originária da mitologia grega, presente no mito de Perseu e Medusa, e que ele nasceu do sangue de Medusa quando esta foi decapitada pelo filho de Danae com Zeus. Medusa (monstro que transformava em pedra qualquer um que olhasse em seus olhos) estava grávida de Poseidon naquela época. Havendo feito brotar, com uma patada, a fonte Hipocrene, Pégaso tornou-se o símbolo da inspiração poética.
Há, também, relatos de que após ter matado a poderosa Quimera (figura mística caracterizada por uma aparência híbrida de dois ou mais animais), Belerofonte montou Pégaso - após domá-lo com ajuda de Atena e da rédea de ouro - e em seguida tentou usá-lo para chegar ao Olimpo. Mas Zeus fez com que o cavalo alado derrubasse seu cavaleiro, fazendo-o ser picado por uma vespa, e Belerofonte morreu devido à grande altura. Zeus o recompensou transformando-o na constelação de pegasus, onde deveria - dali em diante - ficar à serviço do deus dos deuses.
Pois é, querido diário!... fiquei sabendo que quando Zeus mandou aquela vespa picar Belerofonte e este caiu do cavalo alado, Atena ordenou que o chão ficasse macio. Dessa forma, o cavaleiro de Pégaso não morreria com a queda, mas essa é uma outra história que, após saber melhor dos detalhes, aqui escreverei num futuro bem próximo.

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