quinta-feira, 23 de outubro de 2008

NINFAS, PERSONIFICAÇÕES DA GRAÇA CRIATIVA E FECUNDADORA NA NATUREZA
(Wikipedia)

Meu adorável diário,
Quando venho a ti registrar o meu dia-a-dia, sempre menciono aqui a expressão “ninfa”, porém nunca te expliquei o significado desse termo.
Na mitologia grega, ninfas são qualquer membro de uma grande categoria de deusa-espíritos naturais femininos, às vezes ligados a um local ou objeto particular. São espíritos, geralmente alados, habitantes dos lagos e riachos, bosques, florestas, prados e montanhas; e, freqüentemente, associados a deuses e deusas maiores, como a caçadora Ártemis, ao aspecto profético de Apolo, ao deus das árvores e da loucura Dionísio, ao aspecto pastoreador de Hermes.
Apesar de serem consideradas divindades menores, espíritos da natureza, as ninfas são divindades às quais todo o mundo Helénico presta grande devoção e homenagem, e mesmo temor. Não podemos esquecer que, de acordo com a mitologia grega, Hérmia é a rainha das fadas e ninfas.
As Ninfas aparecem muitas vezes como auxiliares de outras divindades, como são exemplo as ninfas de Circe, ou como ajudantes de certos deuses, particularmente Ártemis, ou mesmo de outras Ninfas de maior estatuto como Calipso. Elas também aparecem bastante em lendas onde o amor é o motivo central, como nas histórias de Eco e Calisto, e ainda onde o papel de mulher de um herói é de certa maneira tema recorrente, como são exemplos a lenda de Aegina e Aeacus ou a da Ninfa Taygete.
Há ainda, diário querido, uma outra classe de ninfas: a daquelas que residem fora do Olimpo, mais precisamente sob o olhar atento dos querubins e dos mortais-poetas. Uma dessas divindades menores é a exuberante Inês Hott, a responsável por muitos dos versos escritos pelo poeta Joésio Menezes, alguns dos quais transcrevo abaixo:
NINFA
(Joésio Menezes)

Imagino a torpe humanidade
Navegando sobre as águas da paz
Em busca da ninfa que nos dá felicidade
Sempre que ao nosso lado presente se faz...

Hoje, essa fabulosa divindade
Ostenta nos olhos timidez voraz,
Traz no riso ares de ambigüidade;
Talvez mostrando-nos do que ela é capaz.

Um comentário:

HARY disse...

Graças a(os) Deus(es) sua imaginação não tem limite! Saudades da "lindainês"!
Bjos.